ABSTRACT
O objetivo deste trabalho foi verificar a ocorrência da aferição de medidas antropométricas em usuários de Unidades Básicas de Saúde, o desempenho de profissionais de saúde na prática das técnicas de aferição e a transferência desses dados para o SISVAN web. Estudo descritivo no qual a coleta de dados foi realizada, a partir de questionário aplicado pela Rede SANS entre os gestores, membros da equipe de saúde das Unidades e responsáveis pela transferência de dados para o SISVAN. Foram avaliadas oito Unidades Básicas de Saúde e a população total do estudo foi constituída por 79 indivíduos. Observou-se que todos os membros das equipes de saúde realizavam a antropometria em todas as faixas etárias. Quanto às técnicas de medidas antropométricas realizadas em crianças e adultos, verificou-se que a maioria das medidas foram aferidas corretamente. No entanto, observaram-se dificuldades quanto à aferição do comprimento em crianças e procedimentos, que deveriam ser realizados antes da aferição do peso em adultos e crianças. 52,9% dos membros da equipe afirmaram não realizar o cadastro de informações ou preenchimento de planilhas para o SISVAN web e, de acordo com os responsáveis pela transferência de dados, para o sistema informatizado, eram registrados apenas dados antropométricos de crianças entre 0 a 10 anos. Portanto, são necessárias, por parte dos gestores, ações de sensibilização e capacitação de profissionais que trabalham na atenção primária à saúde.
This study aimed to check that anthropometric measurements are properly carried out for Basic Health Unit (BHU) users, as well as evaluate health professionals' performance during anthropometric measurement and data transfer to the SISVAN web. This was a descriptive study, and data collection was done using a questionnaire applied via the Network for the Defense and Promotion of Healthy, Appropriate, and Supportive Eating, among the managers, health unit team members, and professionals responsible for transferring data to the SISVAN web. Eight BHUs were evaluated, and the overall study population consisted of 79 individuals. It was observed that all BHU staff members carry out anthropometric measurements on all age groups. As for the techniques for carrying out anthropometric measurements on children and adults, it was found that most were properly carried out; however, problems were observed in the height measurement in children and in other procedures that must be performed before weight measurement of adults and children. Overall, 52.90% of the BHU staff members do not record information or fill out the worksheets for the SISVAN web, and according to those responsible for transferring data to the information system, only the anthropometric data of children from 0 to 10 years of age is recorded. So, actions by authorities are needed to raise awareness and train professionals working in primary health care.